Talvez eu não possa falar
o que sinto quando vejo a guerra,
mas sei que posso pensar
e ninguém meu pensamento cerra.
Eu penso que as bombas-gamas
que caem dos aviões
são folhas secas de ramas
caindo ao vento em montões.
O ricochete das metralhadoras
são vozes mandando calar,
e calam crianças sonhadoras
que estão começando a andar.
Muito mais penso da guerra
dos seus efeitos fatais.
e tudo que ela encerra
NÃO PASSARÁ NEM JAMAIS.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
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