quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Civismo

Estamos entrando na Semana da Pátria, assim chamada por ser povoada de atividades que rememoram a data de proclamação nossa Independência de Portugal. Aqui, em minha cidade, todo ano, as atividades têm início com apresentação na área de entrada da Prefeitura Municipal, onde trabalho. As escolas trazem seus alunos, que realziam apresentações de dança, música, jogral, etc.
Este ano não foi diferente. Todavia, algumas coisas chamaram a atenção. A primeira delas, uma falha imperdoável dos organizadores: início da Semana da Pátria, hasteamento das bandeiras e execução dos hinos. Foram executados os Hinos Nacional e da cidadee passou-se a palavra às autoridades presentes, esquecendo-se completamente da execução do Hino da Independência. Eu ainda alertei aos servidores da Educação, mas ouvi que era responsabilidade da Cultura.
Bem, outra coisa que marcou foi um gesto bonito: estava presente o Comandante dos Bombeiros e, no exato instante em que se iniciou o Hino nacional, ele perfilou-se, levando a mão espalmada à fronte e assim permanecendo em posição de sentido até o final da execução. Bonito de se ver. Gosto de festas cívicas, com rituais e pompas. Gosto mesmo. Gosto de manifestações de amor à Pátria. E queria que este amor se manifestasse todos os dias, não só de quatro em quatro anos, nas Copas do Mundo.
Em minha época, tínhamos aulas de Educação Moral e Cívica. Sem qualquer apologismo à Ditadura, mas considero esta educação fundamental para amarmos nosso País. Coisa mais triste de se ver é o Hino Nacional sendo executado e a Bandeira do Brasil sendo hasteada e as pessoas passando na rua como se nada estivesse acontecendo.