segunda-feira, 28 de junho de 2010

ANGÚSTIA



Por quê as cores das flores,
se minha alma é preto e branco?
Por quê o nascer do sol e o pôr-do-sol,
se minha alma é escura?
Por quê o canto dos pássaros,
se minha alma é silêncio?
Por que vales e prados,
se minha alma é abismo sem fim?
Meu interior é despenhadeiros e tormentas,
ventos a bater vagas nos rochedos
e restos de barco na praia.

11.06.99

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