Ver-te passar é doer,
é ver chegar em meu peito
a sensação de impotência,
impotência por não poder te ter.
Queria te ter em meus braços,
colada em meu peito,
pele com pele,
boca com boca.
E sou obrigada a sufocar
este amor em meu peito
e o desejo na alma, no corpo,
fúria incontida e voraz
capaz de matar-me de sofrer,
de consumir-me em frêmitos
de te ter, de te possuir,
e que se transforma em sensação
de louca satisfação e suprema felicidade
quando você apenas me sorri.
Se falas comigo, o coração pulsa descompassado;
se me tocas, perco o juízo.
Mas tudo isto passa,
você volta para seu mundo
e eu fico com as lembranças.
28/11/91.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
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