O céu seria feito de azulejos
suaves, branco e azul,
seu corpo feito de beijos
desde o norte até o sul.
Minha boca o percorreria
redobrando esses seus beijos
meu medo nele morreria
aumentaria aí meus desejos.
Assim seria meu sonho,
a vida que idealizo.
Pode mesmo parecer medonho
mas nele me realizo.
No meu sonho o ar seria sopro de boca
num instrumento de artista maior,
compondo uma música rouca
para sua imagem de amor.
O mar seria um tapete moreno,
o meu ser amante sereno.
Você seria o sol nascente
com a chama desse amor ardente.
Serias então a minha musa,
eu seria o seu poeta
e o Cupido, numa hora confusa,
atiraria-nos a sua seta,
nos faria um do outro, eternos.
Isto a mim mesmo me proponho.
O que não torna estes desejos amenos
é saber que é tudo sonho.
22.04.85
quarta-feira, 28 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
A POESIA
A poesia tem um fascínio,
emociona o coração, acalenta,
desperta emoções que seduzem,
descobre um lírico em tudo.
Faz arte da pedra, do pó,
escorre buliçosa no corpo,
lava a alma, traduz
aquilo que sentimos
e não encontramos coragem,
palavras para revelar.
20.04.85
emociona o coração, acalenta,
desperta emoções que seduzem,
descobre um lírico em tudo.
Faz arte da pedra, do pó,
escorre buliçosa no corpo,
lava a alma, traduz
aquilo que sentimos
e não encontramos coragem,
palavras para revelar.
20.04.85
terça-feira, 6 de julho de 2010
O que é meu que outro cuide.
Todo bem que é público, como o nome diz, é de todos. Todos podem usar à vontade por que foi feito para isto. Se um administrador coloca um bem à disposição do povo é exatamente para beneficiar este povo, é para ofertar algo que o povo não tem e necessita. Ótimo! Mas... e tudo tem um mas, é aqui que reside o problema. Por ser de todos, ninguém se acha no dever de cuidar. Um deixa para o outro e ninguém faz. Até aí tudo mais ou menos, a Prefeitura cuida. Bem. O grave é que, além de ninguém cuidar, tem os que destroem. Exatamente isto: tem uns malucos que destroem o que lhes foi dado de graça para ajudá-los, para beneficiá-los. Difícil entender isto. Como pode? Acho que a solução seria cobrar para ofertar benefícios. Não estou sendo radical, não. Mas veja bem: se coloca-se orelhões num local é para beneficiar a comunidade que ali vive e não pode adquirir um telefone para uso em casa. Mas vai um doido lá e destrói o orelhão. Aí quando a pessoa precisa de usar o telefone, ele está quebrado e ela sai xingando o Prefeito Municipal ou quem lá seja. Ora pois, o Prefeito ou outra autoridade não foi lá quebrar o aparelho. Foram pessoas que moram ali mesmo. Falta educação ao nosso povo. Eu queria mesmo é que um desses depredadores um dia precisasse usar o orelhão numa emergência, tipo quando alguém que ele ama está doente e ele fosse chamar a ambulância e este depredador encontrasse quebrado o telefone que ele quebrou. Sem poder usá-lo, ele veria a pessoa que ama sofrer ou morrer sem poder fazer nada. Cruel? Sim, cruel mas necessário. É a velha história: se não aprende por amor, aprende pela dor.
E não é só telefone público, é luz nos postes, é placas de sinalização, lixeiras, etc., tudo é danificado. Uns destroem aquilo que não é só deles, mas pertence a mais pessoas. Como já disse: é de todos mas todos não cuidam É meio difícil entender estas ações de vandalismo. Alguns vão defender que são jovens revoltados ou frustrados afetivo-sócio-economicamente e que consideram os bens públicos como alvos de descarga de suas neuroses acumuladas. Não concordo. Para mim, são bandos de baderneiros. Problemas todo mundo tem. Necessidades não atendidas todo mundo tem. E nem por isto todos saem por aí fazendo arruaças. Há maneiras de resolver conflitos que não seja destruição. A educação é e sempre será imprescindível. Ter bons valores e neles acreditar. Se todo mundo sair chutando o pau da barraca, ela desaba sobre nossas próprias cabeças. Os afetados somos todos nós. A solução para todos os problemas é: educação, amor e fé em Deus. Quem usa estes remédios, sabe que falo a verdade.
E não é só telefone público, é luz nos postes, é placas de sinalização, lixeiras, etc., tudo é danificado. Uns destroem aquilo que não é só deles, mas pertence a mais pessoas. Como já disse: é de todos mas todos não cuidam É meio difícil entender estas ações de vandalismo. Alguns vão defender que são jovens revoltados ou frustrados afetivo-sócio-economicamente e que consideram os bens públicos como alvos de descarga de suas neuroses acumuladas. Não concordo. Para mim, são bandos de baderneiros. Problemas todo mundo tem. Necessidades não atendidas todo mundo tem. E nem por isto todos saem por aí fazendo arruaças. Há maneiras de resolver conflitos que não seja destruição. A educação é e sempre será imprescindível. Ter bons valores e neles acreditar. Se todo mundo sair chutando o pau da barraca, ela desaba sobre nossas próprias cabeças. Os afetados somos todos nós. A solução para todos os problemas é: educação, amor e fé em Deus. Quem usa estes remédios, sabe que falo a verdade.
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